1. |
Guanabara City
04:25
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You’ve got all the city up from here
and she keeps running away
Cars pull over under trees
leaving the leaves behind
I stare at the Guanabara Bay
sleeping along the night
Arms wide open to believe
in love at first sight
But she knows
that pieces from the ground
might explode
The moon keeps balancing the tide
above the traffic lights
Hills exhale mystery
scattered throughout the sea
She takes the subway to escape
but that’s a one way
I seat at the sidewalk just to wait
and she runs, she runs, she runs
Life is roaring
Time is soaring
Streets are zooming
And she has to run
The more I guess the more she’s right
it’s always the same sky
Life, she says, is just a dream
as the city we live in
And I never trust on lazy eyes
but sometimes I wonder why
When I sleep I see it in low-fi
that who runs is she and I
Pra quê fugir se tudo aqui
é mar e cais e tudo traz?
Melhor não ver o fim detrás
das dunas sob o sol lilás
que cobre casas e quintais
e leva tudo
Até chegar em mim
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2. |
Força Bruta
05:42
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Eu vivo com medo dela ir embora
Não há nada que a prenda aqui
Ela sabe que está chegando a hora
Toda estação tem o seu fim
Só me resta esperar
Eu olho o seu retrato
Eu vejo o seu rosto em mim
Mas agora a cada passo
Nos aproximamos do fim
É de lágrima
Ela grita a todo momento
e eu bato a porta pra não ouvir
Sei que as chaves estão seguras
Não tem como ela fugir
Ela tenta com força bruta
destruir o que eu construí
Encolhida em plena tortura
ela tenta até desistir
Se tivesse outra maneira
de fazer ela me entender
Não tem nada que me convença
que tudo vai se resolver
Se tivesse outra maneira...
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3. |
Antônio Biá
02:00
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Que esperam vocês de mim?
que minta como se não?
que ponha lérias em férias?
que dê letra à maluquices
inventadas por vocês?
um jeito pra que dessa doideira
a vila de merda e poeira
ganhe forma vitalícia?
só se morta fosse em mim
a minha chama interstícia
se a vida e sua folgança
não fossem minha sustança
contrária a toda medida
e o piriri poranduba
que me acomete em cometas
e jorros de jatos forros
tal peidos a propulsão
se aquietasse e eu deixasse
de viver a mesma febre
que a todos nos faz a delícia
e assinasse coletivo
nomes incompatíveis
sobrenomes e pronomes
sujeitos cabriocários
predicativos suplícios
como esperar que eu diga,
que eu diga, não – que eu escreva
o que mal na folha fria
perde a picada da abelha?
nem que a piroca de um padre
desse à luz uma noviça
nem que chova a noite toda
até afogar o mundo
xota em fúria apocalípcia
ou em bandeira desfraldada
uma sardinha aberta
de pêlo preto arrodeada
represente a derrocada
da ordem e da polícia
de gaudério matador
cuja delícia é ver sangue
promotor de holocausto
javélico e infausticida
sou homem de beira-rio
de terceira margem infixa
cada um por si e deus contra
o fogo devore tudo
epístolas e apostilas
não me sigam não me digam
mendigos dos restolhos
retalhados da eternidade
me deixem quieto irrequieto
a água devore o fogo
na pátria do desperdício
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4. |
Os Barcos
03:32
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Vem,
o céu frio
vai acolher
todos os homens
A rede
não vai voltar
e os olhos
se encherão de fome
Na chuva,
ouve-se gritos
Os barcos passam
para lá
E o corpo
sumirá nas ondas,
até o mar
fazer a próxima ronda
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5. |
Hotel Madrid
03:48
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No silêncio da noite o teu corpo entrevejo
Um espectro que se arrasta pelas paredes do meu quarto
A melodia de um trem à distância se percebe
E me traz à memória o tempo dos teus lábios
As viagens que fizemos, os lugares em que passamos
Tudo isso se confunde
Na verdade, já nada disso importa
São duas horas da madrugada
Se os cachorros não latissem, tudo agora seria silêncio
E o prédio inteiro estaria deitado ao meu lado
Os lençóis rasgados do hotel, uma banheira imunda
A minha vida inteira resumida em uma carta
As palavras que inventam uma vida sossegada
Me divertem à medida que o tempo passa
E a noite me devora, segue em mim deixando marcas
Os ruídos de outros hóspedes, o canto de uma cigarra
Não há nada disso, não, não há nada nada nada
Não há nada disso não, não há nada nada nada
O sonho se despede, não há nada nada nada
Os olhos se fecham, não há nada nada nada
A manhã se aproxima, não há nada nada nada
E antes de dormir eu sinto a presença de um fantasma
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6. |
Tudo Vai Mudar
03:39
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Tudo vai mudar
Nada irá morrer
O tempo vai dizer
O sonho vencerá
A mente vai saber
O corpo vai lutar
A paz irá reinar
A escrita vai romper
mas se nada for
como era pra ser
no que acreditar?
Com o que se proteger?
E quem vai contar?
Quem terá poder?
Se a memória se apagar
eu vou te dizer
que o tempo vai mudar
o sonho vai morrer
nada irá dizer
tudo vencerá
a escrita vai saber
a paz irá lutar
o corpo reinará
a mente vai romper
O tempo vai mudar
O sonho vai morrer
Nada irá dizer
Tudo vencerá
A escrita vai saber
A paz irá lutar
O corpo reinará
A mente vai romper
mas se nada for
como era pra ser
no que acreditar?
Com o que se proteger?
E quem vai contar?
Quem terá poder?
Se a memória se apagar
eu vou te dizer
que o tempo vai morrer
O sonho vai mudar
tudo irá dizer
o nada vencerá
a escrita vai lutar
a paz irá romper
o corpo vai saber
a mente reinará
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7. |
Au Au Pra Lua
03:20
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Alto e contínuo
Alta madrugada
Ouve o menino
um uivo pra lua
Alta lá no céu
a alva lua
abana a cauda
pros cães da rua
cantarem em coral au au au
Au au pra lua, au au
Pra lua, au au pra lua
Au au
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8. |
Que Me Chama Que Eu Vou
02:27
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Quem é você que se engana de amor
e ao voltar dessa dor
comemora
Quem é você que se dana no ardor
que se inflama no fogo
e implora
Vem, você me diz, você me tem, me leva embora
Quem você quiser eu sou e só sou teu
agora
Quem é você que me chama que eu vou
que se dane que eu vou
sem demora
Quem é você que me chama de amor
que me engana que eu sou
seu agora
Vem, é carnaval, vamos brincar fora de hora
até você não saber mais quem
é de quem
Quem é você que me chama que eu vou
que se dane que eu vou
sem demora
Quem é você que me chama de amor
que me engana que eu sou
seu agora
Vem, você me diz, você me tem, me leva embora
Quem você quiser eu sou e só sou teu
agora
Vem, é carnaval, vamos brincar fora de hora
até você não saber mais quem
é de quem
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9. |
Sobre Os Dois
03:59
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Quando eu chego em casa
você nem me dá bola
você nem me amola
você nem me vê
Mas se eu te amo tão tanto
Se eu te amo tão tanto
Se eu te amo tão tanto
Se eu te amo
Eu quero ter você na minha cama
quero ser teu pijama
acender essa chama
até me queimar
Então deixa de tantanta besteira
De tantanta besteira
De tantanta besteira
De tantanta
Mas não vá se queixar
se não me encontrar
na hora de jantar
e não vá me implorar
e não vá me beijar
e roubar meu lugar
Você não entende mais nada
já passou da tua hora
eu não sou tua senhora
pra te esperar
Tenho a vida inteira
tenho a noite inteira
tenho a cama inteira
a me agarrar
Eu quero é me mandar embora
velejar mundo afora
escrever minha história
para além-mar
Mexer com a tua cabeça
com a tua cabeça
com a tua cabeça
com a tua
Mas não vá se queixar
se não me encontrar
na hora do jantar
e não vá me implorar
e não vá me beijar
e roubar meu lugar
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10. |
The Witty Thing
02:55
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Love is the only way
to survive in this place
that’s the only thing that I’m sure
You’ve got to hide yourself
from all the jealous gazes
that’s the witty thing for you to do
Don’t let the little boys
make fun of your face
they look as stupid as you do
You have plenty of time
to commit lots of mistakes
Please, try to just not become a fool
You don’t need to hurry up
You don’t need to scream aloud
Keep reason in your heart
and music all around
Love is the only way
to survive in this place
that’s the only thing that I’m sure
You’ve got to hide yourself
from all the jealous gazes
that’s the witty thing for you to do
the witty thing for you to do
the witty thing for you to do
(try to just not become a fool
the witty thing for you to do
(try to just not become a fool)
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11. |
Love Simple
05:20
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You always say that I’ll never gonna find
a love so simple like this
and I keep telling that you never fall apart
cause that’s the way it seems to be
Shining lights from a yellow sunny sky
of a day marked in memory
still alive in the iris of your eyes
registered on a picture
The morning comes I gotta get around
to be socially active
You take the bus and then you call me out
the first step of our routine
Do the things and then return home
and you are there waiting for me
Life is somehow getting us stoned
releasing all its sympathy
Lying in the womb of our hope
a new hometown for us both
Running away from the wolves
Let it out a simple love
Raising hands
for what it makes us feel
Glory days in a time so surreal
You always say that I’ll never gonna find
A love so simple like this
And I keep telling that you never fall apart
cause that’s the way it seems to be
Shining lights from a yellow sunny sky
of a day marked in memory
still alive in the iris of your eyes
registered on a picture
Lying in the womb of our hope
a new hometown for us both
Running away from the wolves
Let it out a simple love
From the moment you wake up
till the city gets to sleep
From the queen of Shangri-la
till the jester of the week
From the strings of my guitar
till the music that you hear
All these people and here we are
that’s just love as I can see
That’s just love as I can see
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12. |
Widen
03:50
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I`m not wasting
this moment I live my life
Flying like ashes
all that I left behind
Can I feel widen?
A whole new plan for me
blurringly gliding
along the Atlantic sea
Hold me back, my love
I can not dwell on this
I have to set it forth
Gravity below my feet
But can I feel widen
or should I regret my greed?
Blurringly gliding
along the Atlantic sea
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Nino Navarro Rio De Janeiro, Brazil
Contact: info.ninonavarro@gmail.com
Nino Navarro (born august, 20, 1988) is a brazilian
musician/songwriter from Niteroi (Rio de Janeiro), whose style incorporates elements of Rock, Punk, Alternative Rock, Blues, MPB and Bossa Nova. He sings both in portuguese and english. His first solo album, Nino Navarro, was released in january 2012.
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